terça-feira, 5 de fevereiro de 2008


Sente o vento que entra pela janela,
Não sabe se chama de janela,
Mas não chama, simplesmente se cala,
Deixa que por aquele buraco,
Por aquela fresta...
Deixa que entre o vento,
Que passe pelas frestas do seu ser,
Que preencha, que refresque.
Aquele farol de onde olha o mar,
Poderia ser metaforico a tudo que sente,
Mas não quer metáforas,
Quer tudo que tiver que ouvir ou dizer,
Dito sem rodeios, sem mascaras de metaforas.
Esta em um estado pleno de libertação,
Mesmo não sabendo quem é,
De onde veio, pra onde vai,
So quer contuinuar no estado de liberdade,
Continuar tendo o mundo em suas mãos,
O mar à sua vista,
E nada importa, porque encontrou o amor,
O mar a levou, e quando pensava estar morta,
Quando pensava que o mar lhe tiraria a vida,
Ele lhe deu uma nova.
Agora apenas contempla o mar,
Agradece pelos favores,
E pede à lua em segredo que o beije,
Ainda uma ultima vez esta noite.


Diogo Viana

3 comentários:

Inês Marinho/Procuro leitores disse...

Diogo...

Fiquei paralisada, li, não sei quantas vezes,tem poesia em todas as frases,e quando elas vão se juntando, atordoa a gente...
começo a ler novamente, tenho que ler devagar, engulindo aos poucos.

Este seu Poema,mostra-se, cruamente LIBERTÁRIO...

Beijos. Brisa Suave...

Anônimo disse...

E a vida nova que o mar devolve é dupla!

Belo poema!

Flores e estrelas..

Anônimo disse...

Ah! Eu vou fazer vários pedidos à lua!
http://sex-appeal.zip.net
http://cara-nova.zip.net
Beijos