segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Que seja!


Que seja!
Hoje acordei com a paz de uma criança que não tem nada a temer
Abri meus ollhos e o solja netrava pela janela
Percebi que sonhar eo memso que viver
Se vivo com liberdade.

Se sou honesta em minhas palavras
Se não dissimulo pra viver.
Sentei na cama estiquei meus braços
Pensei no meu amor de agora
Pensei na distância Lembrei dos bons momentos
E suspirei sem dor ...so com saudade...
A vida segue
E acordei essa manhã pra ser feliz
Pra seguir livre
E amando sem medo de sofrer
Ser livre implica em viver....apenas viver.....
Pulo da cama e assim nua entendo
Entendo que apos meu banho
A vida segue.
Pois que seja!

Lualva Flores em cheiros, cores e flores

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Nas entrelinhas de uma espera – Diogo Viana

"Eis o melhor e o pior de mim..." Mariza Monte.

Da janela eu te vi,
E pus-me a te esperar,
Eis que uma vez foi,
Um dia terá que voltar...
As horas passam a noite toma forma,
As estrelas compadecidas,
Iluminam a rua...
E quando a noite insiste em ser breu,
A lua também decide iluminar.
Eu fico te esperando da janela,
E amor, eu não te vejo,
E os dias vão passando...
As noites ganhando mais breu,
E eu, amor, eu?
Te espero ainda aqui,
E enquanto não vieres não ei de dormir,
Eis que um dia se foi,
Um dia terá que voltar...
Pra mim.

Diogo Viana – 23:07 – 09/02/2008 - Espero que antes do dia chegar... "Nas entrelinhas de uma espera..."

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Diogo Viana – Sem titulo

O vento passa, leva seus cabelos, como se já não fossem seus.

Se deixa galopar naquele corcel, tudo parece estar em câmera lenta, parece que o Sol hoje não irá. Sente que pode caminhar rumo ao Sol, que pode, mesmo que não pareça possível, ir além de onde qualquer um já foi, de cruzar o mundo todo com seu cavalo apenas pela busca por um ideal, pra tornar um ideal, uma idéia possível.

Não almeja o titulo de quem foi alem, ou de quem teve coragem de seguir o Sol... Quer a simples e plena felicidade de realizar seu sonho, não deseja se quer ter o Sol somente pra si, quer se sentir parte integrante dele. Ouviu dizer que tudo é unificado e se pergunta: porque não?

Quer a sensação de estar certa, de estar sempre na hora certa, no minuto certo, e ser livre, ninguém poder impor limites, quer nascer e morrer em seu próprio tempo.

Quer libertação de tudo o que tem vivido só não sabe direito disso, só cavalga, cavalga por seus ideais, por suas idéias que todos chamam infantis.

Suas idéias que tem em si a inocência das crianças, têm o doce cair de folha de uma arvore, e que a tudo podem mudar, como os ventos e as marés, só dependem de uma força natural que ainda não se entende por completo.

Segue ainda seu ideal, enquanto ele estiver vivo, estará buscando uma forma de torná-lo real, de fazer com que aquilo pelo menos toque o possível, quer o real brincando com o imaginário somente por algum tempo.

O corcel, o Sol, seus tons pintando o céu, como se aquela fosse a despedida dele, como se nunca fosse mais voltar... A cada dia ele pinta o céu de uma forma, é sua única forma de dizer adeus, a forma mais original, excêntrica e surreal.

Todas as tardes o Sol diz adeus, pinta o céu azul de laranja, mas sempre responde: Até amanhã, com a certeza de que ele sempre voltará pra si e que seus ideais infantis e suas idéias falhas são possíveis.

Amanha o Sol voltará e o céu azul, compadecido, mais uma vez cederá espaço ao rei Sol, e por entre as nuvens seus raios vão iluminar nossas vidas, nossos espaços, corcéis, ideais, mentes, e tudo mais que se achar no caminho...


DIOGO VIANA

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Queimar de amor

O amor é algo que queima e rasga a gente por dentro
Só que não doi queima.
Também não importa se é pra sempre.
Importa que seja eterno enquanto dure,na disse o poeta.
Eu quero amar até não poder mais,
Desejo sentir a apaixão que vem junto e que ferve a carne e o ser
Que inflama alma e faz com que os olhos so vejam qualidades
Os sentidos so sintam o aroma do prazer
E que estar encantado faça parte do viver.
Esse queimar é purificador
Na medida que nos prepara para o sentir
Sentir e e sentir e sentir
E o depois?
Ahh quem ama não pensa no depois
Apenas e somente o agora importa.
Que me rasgue o peito
Porque eu quero nunca morrer de amor
Mas quero sim arder enquanto viver
Enquanto esse eterno durar
Seja la com quem for.

Lualva Flores em cor, cheiros e flores e amor

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008


Sente o vento que entra pela janela,
Não sabe se chama de janela,
Mas não chama, simplesmente se cala,
Deixa que por aquele buraco,
Por aquela fresta...
Deixa que entre o vento,
Que passe pelas frestas do seu ser,
Que preencha, que refresque.
Aquele farol de onde olha o mar,
Poderia ser metaforico a tudo que sente,
Mas não quer metáforas,
Quer tudo que tiver que ouvir ou dizer,
Dito sem rodeios, sem mascaras de metaforas.
Esta em um estado pleno de libertação,
Mesmo não sabendo quem é,
De onde veio, pra onde vai,
So quer contuinuar no estado de liberdade,
Continuar tendo o mundo em suas mãos,
O mar à sua vista,
E nada importa, porque encontrou o amor,
O mar a levou, e quando pensava estar morta,
Quando pensava que o mar lhe tiraria a vida,
Ele lhe deu uma nova.
Agora apenas contempla o mar,
Agradece pelos favores,
E pede à lua em segredo que o beije,
Ainda uma ultima vez esta noite.


Diogo Viana

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Ainda de concreto, mas com movimento - Diogo Viana


Não... Não... Não...

Ouço, Posso, Minto,

Vejo, Consigo, Persigo,

Sinto, Persisto, Respiro,

Regalo, Resisto, Desvendo,

Reparo, Incito, Publico,

Amarro, Preciso, Descubro

Ou sei. Ou sou. Ou vivo.

D I O G O

V I A N A

Simplesmente não,

Nego-me a afirmar,

Afirmativamente.

Culpado só de ser.

D I O G O

V I A N A

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Eu e o mais profundo eu sempre nos encontramos em mim e nos cumprimentamos, damos bom dia um ao outro, tomamos nosso café juntos, depois partimos. Cada um segue seu caminho, somos os dois muito ocupados.

Orpheus Julianov

ainda espero falar dos outros eus que eu não conheço, estamos tramando uma grande confraternização regada a vinho, afinal, como poderia vê-los se não assim? Convidei a lua, a areia, a praia, as estrelas, e publiquei no jornal um edital procurando os eus que eu perdi.