sábado, 26 de janeiro de 2008

Alguma coisa com bagunça – Diogo Viana

Você é voz,

Eu sou silêncio ecoando... ando...
ando... ando... ando... ando.. ando...

Você é luz,

Eu sou a sombra que os objetos têm.

Eu sou a sombra que os objetos têm.


 

Mesmo     assim,         estamos         presentes

Um         no         outro,             sempre...

Não         como         pólos             opostos,

Que        são         essencialmente     gêmeos.


 

Eu sou você,

Quando finge ser eu.

Eu sou mais que o que vê,

Você só é o que leva no coração.


 

Essa contrariedade, essa oposição só nos faz ser

Mais nos mesmos

NO CENTRO DO FURACÃO

Desse furacão ser.


 


 

Entramos          pelas          brechas,

         Completando        um ao outro

Em todos os sentidos possíveis, ficamos plenos.

P L    E     N    O

Sou menor que o que escrevo: Diogo Viana.


 

3 comentários:

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Me calo
E me curvo
E a teus pés me prostro hoje e sempre
Belissima criação,
me lembra meu mestre Manuel Bandeira.
Ganhei meu dia.
Meu caixote na praça ja
esta fazendo efeito e causando
mudanças e possibildades!!!!
Bjins entre sonhos e delírios parnasianos e simbolistas
Adoro!!!!!!!!

..::Andressa::.. disse...

Eita diogo! quer uma pá e cimento??

ficou incrivel!!

Inês Marinho/Procuro leitores disse...

Você, tentando ser menor que sua obra, a engrandece ainda mais.

Toda escritura é sagrada, principalmente a sua com esta inspiração divina.

Parabéns.

Beijos e Brisas Suaves para Você.